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Veneno das cascavéis está mais mortal? Cientistas fazem descoberta curiosa

Os venenos seriam mais simples e específicos

Publicada em 31/05/25 às 07:43h - 754 visualizações

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Veneno das cascavéis está mais mortal? Cientistas fazem descoberta curiosa
 (Foto: saltodelguairaaldia.com)

SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um estudo da Universidade do Sul da Flórida descobriu novas pistas sobre a evolução das cascavéis ao analisar o veneno delas em 11 ilhas desabitadas no Golfo da Califórnia, mais precisamente no estado mexicano da Baixa Califórnia e na costa noroeste do México continental.

Venenos mais simples e específicos. Em pesquisa publicada na revista Evolution, os cientistas revelam algo surpreendente: ilhas maiores e com mais espécies não levam à criação de venenos mais complexos. Pelo contrário. Elas produzem venenos focados em determinadas presas.

"As ilhas da Baixa Califórnia são intocadas e amplamente livres da atividade humana, o que as torna um lugar extraordinário para estudar processos evolutivos em isolamento", disse Samuel Hirst, pesquisador, em comunicado da USF.

Equipe acampou nas ilhas e coletou veneno de 83 cascavéis, algumas delas com cerca de 1,20 m de comprimento. O objetivo era verificar como o ambiente e a alimentação afetam a composição do veneno.

Onde há mais competição, o veneno se torna mais focado em presas específicas. "Esse resultado inesperado sugere que fatores como competição ou especialização ecológica podem estar influenciando esse processo", disse Hirst.

Líder do estudo, Mark Margres compara a fragmentação dos habitats a um quebra-cabeça incompleto. "Quando você começa a fragmentá-lo, peças desaparecem ou são reorganizadas, e a imagem se distorce. Essa distorção representa a interrupção do funcionamento do ecossistema", afirmou.

Além de ampliar o conhecimento sobre evolução, o estudo pode ajudar na criação de soros mais precisos.

"O estudo gerou uma grande quantidade de dados, permitindo que Margres e Hirst continuem suas pesquisas e aprofundem a compreensão de como os sistemas insulares podem ajudar a explicar a fragmentação de habitats e seus efeitos sobre a diversidade genética. Eles também estão testando a eficácia dos antivenenos na neutralização dos venenos únicos encontrados nessas ilhas — uma etapa essencial para garantir que, em caso de picada, os hospitais locais tenham o soro correto para um tratamento eficaz", diz comunicado da USF.

Mudanças ambientais podem também alterar o funcionamento de seus corpos. Em boa parte dos casos promovidas pelos seres humanos, as alterações do clima podem não somente provocar a extinção das espécies, mas fazê-las com que se adaptem fisicamente, até de forma complexa.

"Não se trata apenas de cascavéis — é sobre compreender as formas fundamentais pelas quais a vida evolui quando ocorrem mudanças na biodiversidade e no isolamento", disse Mark Margres.




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