Conectate con nosotros

Notas

Imprensa francesa quer que Google pague por exibição de conteúdo

Publicado

en

saltodelguairaaldia.com Portal de Noticias de Salto del Guairá

Empresas de comunicação francesas pedem que o site de buscas as remunere para exibir trechos de notícias e fotos em seus resultados.

Por G1

Um grupo de empresas de comunicação da França anunciou nesta quarta-feira (24) que apresentou à autoridade que regula a concorrência no mercado do país europeu uma queixa contra o Google por sua recusa de pagar pela exibição, durante as buscas, de trechos de notícias disponíveis em seus respectivos sites.

Atualmente, ao se fazer uma busca pelo Google, ficam visíveis o link, um trecho do texto e, em alguns casos, imagens que só podem ser acessados por completo quando se acessa a página original do conteúdo. O que as empresas de comunicação francesas querem é que o Google pague por essa informação disponibilizada além do link nas buscas ou no Google Notícias.

Os franceses querem a aplicação da chamada lei do «direito conexo», aprovada pela União Europeia no início do ano. A lei protege o direito autoral de editores e veículo de imprensa. Na avaliação das empresas de comunicação, elas teriam direito de receber pelos trechos de seus textos exibidos nas buscas, o que a gigante americana nega.

Em 25 de setembro, um mês antes de a lei entrar em vigor na França, o Google anunciou que pararia de veicular trechos de artigos, assim como fotos, junto com os links nos resultados das buscas e no Google Notícias. Ficariam visíveis apenas um título e um link – a menos que os editores concedessem o direito de exibi-los gratuitamente.

Na avaliação das empresas francesas, a mudança no Google é uma manobra para contornar a norma europeia. Para elas, a ausência do resumo das notícias provocaria uma redução no número de seus visitantes.

Frente ao anúncio unilateral do Google, os veículos de comunicação franceses entraram em contato com a empresa, pedindo para que a mudança não fosse colocada em prática, deixando claro que não abririam mão do «direito conexo» e entraram com a queixa na autoridade que regula a concorrência no país.

As empresas querem que seja estabelecido um preço pela veiculação de partes de seus conteúdos e que se aplique esse valor de maneira retroativa a partir de 24 de outubro, data em que a lei entrou em vigor no país, o primeiro do bloco a aplicar a nova regra.

Em nota enviada ao G1, o Google disse que «a lei não exige pagamento por links e os publishers europeus já obtém um valor significativo das oito bilhões de visitas que recebem todos os meses das pessoas que pesquisam no Google».

A empresa ainda disse que os editores têm um grande número de opções para escolher sobre como conteúdo é exibido no Google e que, independentemente, da escolha feita não haverá remoções da Busca. O Google afirmou ainda que está aberto para responder a eventuais questões que as autoridades de concorrência possam ter.

Quais grupos participam da ação?

A queixa é feita pela Aliança da Imprensa de Informação Geral (APIG, na sigla em francês) e seus integrantes, pelos sindicatos da imprensa cotidiana nacional e regional, revistas e publicações semanais. Da parte do audiovisual, estão presentes também a Rádio França, France Télévisions e canal M6.

A direção da Agência France-Presse (AFP), que não faz parte desta aliança, também prepara um processo.

As empresas também pedem que Autoridade da Concorrência estabeleça um prazo de negociação de três meses.

Sigue leyendo
Anuncio Disponible

Tendencias