Locales
Preço do boi magro dispara em Mato Grosso do Sul e alta é a segunda maior do Brasil
Com redução das áreas de pastagens, número de bovinos tem caído, causando aumento dos preços
O preço do boi magro disparou em Mato Grosso do Sul, provocando queda na estimativa do volume de animais confinados. Conforme números da Rural Business, a arroba subiu de R$ 945 para R$ 1.478, considerando os valores médios do mês de maio de 2010 e de 2014. A variação, de 56,4%, é a segunda maior do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul, conforme matéria publicada hoje (14) no jornal Correio do Estado.
De acordo com o analista chefe e estrategista de mercado de pecuária de corte da Rural Business, Júlio Brissac, o valor do boi magro corresponde a 75% dos custos de um confinamento. “O produtor de gado do Brasil está descapitalizado, muitos migraram para agricultura ou arrendaram terras, diante da falta de capital de giro, e os chamados confinadores temporários estão assustados com o valor do boi magro”, observa o especialista. Ele estima que o volume de gado confinado, neste ano, em todo o País, não passará de 3 milhões de cabeças.
A situação provoca redução da oferta, que já não atende à demanda, o que refletirá no bolso do consumidor de carne bovina. “Este quadro deve gerar uma pressão de alta ainda maior nos preços, no segundo semestre e nos primeiros meses de 2015”, afirma Brissac.
Conforme o analista, o cenário se relaciona a maiores rentabilidades de atividades agrícolas diversas, se comparadas com o retorno da pecuária bovina. “As margens de lucro seguem apertadas, e as áreas de pastagens foram diminuídas radicalmente no Brasil, cedendo, como todo mundo sabe, suas áreas para as lavouras de soja, milho, cana e eucalipto”, nota Brissac.
Fonte: Correio do Estado
-
Nacionales1 semana hace
𝗣𝗔𝗣𝗜… ¿𝗤𝗨𝗘 𝗦𝗜𝗚𝗡𝗜𝗙𝗜𝗖𝗔 𝗦𝗘𝗥 𝗣𝗢𝗕𝗥𝗘?
-
Notas6 días hace
Senepa de Canindeyú cuenta con nuevos móviles y equipos para reforzar lucha contra dengue
-
Notas3 días hace
Hoy en el patio de comidas del Shopping China-SDG
-
Internacionales3 días hace
La fórmula “y/o” cae en desuso en el español, recomiendan no emplearla