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Bolsonaro diz que tem ‘cheque de R$ 20 bilhões’ para comprar vacina mas que produto está em falta

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As declarações foram feitas no mesmo dia em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) anunciou que a segunda maior cidade brasileira terá que interromper a vacinação por falta de imunizantes. Será a quarta cidade do estado a ter que tomar a medida.

«Não tem vacina, no mundo todo não tem vacina. Não é nós, é o mundo todo», afirmou Bolsonaro, em conversa com a imprensa após passeio de moto em São Francisco do Sul (SC), onde passa o feriado de Carnaval.

«Eu sempre falei: uma vez a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] liberando, eu compraria. Tanto é que eu tenho, entre aspas, um cheque de 20 bilhões de reais para comprar vacina, a medida provisória que eu assinei agora, em dezembro do ano passado», completou.

Governo e Congresso vêm sendo pressionados por governadores para a apresentação de um cronograma de distribuição de vacinas, que é atribuição do Ministério da Saúde. Até agora, o Brasil aplicou a primeira dose em pouco mais de cinco milhões de pessoas.

Bolsonaro defendeu que, em números absolutos, o Brasil é um dos países com maior número de vacinados até agora. Com o uso de apenas 1/6 da capacidade diária de imunização, porém, o ritmo é considerado lento por especialistas.

«Tem estados americanos que pararam de fazer a vacina, é isso mesmo? Califórnia parou obviamente por que não tem, né?», alegou o presidente. «Ninguém tá negando a vacina e desestimulando. E pra mim, no que depender de mim, ela é opcional, não obrigatória.»

Segundo o presidente, o Ministério de Ciência e Tecnologia precisa de R$ 300 milhões para concluir o desenvolvimento de uma vacina brasileira, que poderia ser adaptada mais rapidamente às variantes surgidas no país, mas «falta dinheiro».

«Em concluindo a nossa vacina, ela poderia ser alterada também mais rapidamente para combater as mutações do vírus, porque o vírus que está aqui nem sempre é o mesmo que esta em outro país. Só tem um probleminha, só falta dinheiro.»

Bolsonaro voltou a defender a prescrição de remédios sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19, enquanto comentava sobre o colapso no sistema de saúde em Chapecó, no oeste catarinense. Ele disse que o governo está monitorando a situação, mas não tinha informações sobre quais as ações em curso.

«Olha, não só Chapecó, como qualquer cidade do Brasil que foge a normalidade, o Ministério da Saúde, quando informado, obviamente, começa a monitorar. Se fugir dos meios, daquela cidade, daquela região, conter aquela situação, a gente entra em campo, como aconteceu em Manaus», disse.

«Agora, os médicos devem ter o direito, sem pressão de ninguém, de exercer aquela, a sua liberdade de receitar algo para uma doença, no caso, sem estar prescrito em bula. Porque é ainda uma doença que não tem remédio definido para tal.»

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