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Coreia do Norte ameaça reduzir EUA "às cinzas" com ataque "superpoderoso"
Ataque preventivo iria «elimintar completa e imediatamente» forças dos EUA.
A midia estatal norte-coreana não mediu as palavras nesta terça-feira (20) ao alegar que pode lançar uma «ataque preventivo superpoderoso» contra as forças estadunidenses. Os alertas da Coreia do Norte são uma repressão às recentes afirmações do secretário norte-americano, Rex Tillerson.
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«No caso de nosso ataque preventivo superpoderoso ser lançado, irá eliminar completa e imediatamente não só as forças de invasão imperialistas dos EUA na Coreia do Sul e nas áreas circundantes, mas os EUA continentais, e reduzi-los a cinzas», escreveu o tablóide Rodong Sinmun, jornal oficial governista do Partido dos Trabalhadores. As informações são da Agencia Reuters.
Nesta quarta-feira (19), o secretário Rex Tillerson afirmou que a política de paciência dos Estados Unidos da América com os testes e programas nucleares da Coreia do Norte havia acabado.
A afirmação foi feita dias após a península norte coreana lançar mais uma ogiva nuclear em um teste no domingo (16). Rex ainda afirmou que os EUA estudam formas de obter resultados da pressão sobre Pyongyag, capital da Coreia do Norte, para encerrar seus programas nucleares.
Apesar de fracassar no teste nuclear no domingo, a Coreia do Norte não diminuiu o tom e voltou a ameaçar destruir também o Japão e a Coreia do Sul. O país repudiou as repreensões de seu único grande aliado, a China, para que interrompesse os testes de mísseis nucleares, em afronta às sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
«Estamos analisando toda a situação da Coreia do Norte, tanto em termos do patrocínio estatal ao terrorismo quanto outras maneiras pelas quais podemos pressionar o regime de Pyongyang a se reengajar conosco, mas se reengajar conosco em uma condição diferente do que conversas passadas proporcionaram», disse Rex Tillerson a repórteres em Washington na quarta-feira.
O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Paul Ryan, disse durante uma visita a Londres que a opção militar deve ser parte da pressão por resultados.
«Permitir que este ditador tenha este tipo de poder não é algo que nações civilizadas podem permitir que aconteça», afirmou ele em referência a Kim Jong Un.
midiamax
(com supervisão de Evelin Cáceres)
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